A Praça da República Belém no início era o Largo da Campina, um imenso terreno descampado que ficava entre o bairro da Campina e a estrada que levava à ermida de Nossa Senhora de Nazaré. Depois, no século XVIII, lá foi construído um imenso armazém para se guardar pólvora, traçando-lhe o nome para Largo da Pólvora. Uma forca foi erguida, mas não há registro de nenhum enforcamento. O que se sabe é que o espaço era usado para sepultar, em cova rasa, escravos e pobres.
Em homenagem ao imperador, lhe deram o nome de Pedro II, mas continuava sendo um grande terreno descampado. Em 1850, até plantaram algumas árvores, mas de forma desordenada. Com a inauguração do Theatro da Paz, em 1878, houve uma urbanização, também modesta. Seu nome definitivo veio com a troca de regime: ”Praça da República”. O governador Justo Chermont idealizou a construção de um monumento em homenagem à república em 1889. A pedra fundamental foi colocada no ano seguinte, mas foi um concurso que decidiu a forma do monumento. A vencedora foi Michele Sebastiano.
Inaugurado em 15 de novembro de 1897 e, todo em mármore da carrara, o Monumento tem 20 metros de altura. A estátua é de uma mulher, representando o regime democrático, com um ramo de oliveira na mão, simbolizando a paz. O gênio alado, sobre o primeiro degrau da obra apoiado num leão, ergue o estandarte da república gritando: “Liberdade!”. Simbolicamente, trata-se do progresso nacional apoiado sobre a força do novo regime que levanta a Liberdade.
Do outro lado do degrau, a História, sentada sobre vários livros, registra, em uma folha em branco de um grande volume, a data da proclamação da república. Dois pequenos gênios erguem os escudos da “Probidade” e da “União”. As quatro placas em homenagem a Floriano Peixoto, José Bonifácio, Tiradentes e Beijamim Constant foram anexadas ao monumento na segunda gestão de Abelardo Conduru.
A primeira tentativa de urbanização da Praça foi em 1801, com o intendente de Belém, Arthur Índio do Brasil. Ele fez o calçamento nas suas avenidas, acimentou os passeios, colocou chafarizes e bancos e ajardinou as alamedas.
Porém, foi Antônio Lemos, em 1878, que fez a Praça da República merecedora do título “belíssima”. Lemos fez sérias críticas ao projeto urbanístico da praça no relatório ao conselho de intendência municipal. Chamou o ajardinamento do local de “aleijão da arte de floricultura com canteiros de mais de um metro de altura, alinhados perpendicularmente, com simetria fadigante, que irritavam a transeunte mais calmo”. Ele modificou completamente a aparência do logradouro, trocando, inclusive, a pavimentação das ruas que limitavam a praça por paralelepípedos.
Durante o governo de Virgínio Mendonça, foram construídos dois pavilhões na praça, o maior hoje é o Teatro Waldemar Henrique; o menor abriga a Escola de Arte da Universidade Federal do Pará.
Hoje a praça da República torna-se o palco ideal de grandes comemorações como o Círio de Nazaré, o Dia da Raça e o desfile de 7 de setembro. Nos outros 362 dias do ano, é o lugar ideal para passear com a família, fazer evangelismo, encontrar os amigos ou namorar.
Praça da República Belém Monumento
Em uma das maiores e mais importantes praças de Belém do Pará, no bairro da Campina, área central da capital, foi construído o monumento à República, inaugurado no dia 15 de novembro de 1897. Antes desta data, o local onde foi erguido o monumento teve várias atribuições e denominações. Primeiramente foi chamado de Largo da Campina e, posteriormente, com a construção de um armazém para guardar pólvora, passou a ser o Largo da Pólvora. Também neste largo foi instalada uma forca, contudo não há registro de execuções. Ainda neste terreno existiu um cemitério para sepultamento de escravos em cova rasa.
O local recebeu o nome de Praça Pedro II na época do Império e, ainda neste período, iniciou-se a lenta urbanização desta área, com a inauguração em 1878 do Teatro de Nossa Senhora da Paz, atualmente Teatro da Paz. Foi batizada de Praça da República em homenagem à nova forma de governo, no final do século XIX. O Monumento à República, atualmente, está ainda cercado pelo Teatro Waldemar Henrique e o Instituto de Ciências da Arte da Universidade Federal do Pará, ambos também erguidos na praça.
Praça da República Belém Feira
Na Praça da República existe um feira muito famosa onde as barraquinhas ficam dispostas como camelôs. E são várias! De comida, artesanato, instrumentos musicais entre outras.
Praça da República Belém Fotos
Horário de Funcionamento Feira da República em Belém
- 24 horas
Onde Fica e Endereço Feira da República em Belém
- Avenida Presidente Vargas, 814 – Campina – Belém – PA