Museu da UFPA Belém

O Museu da UFPA Belém ou MUFPA é uma instituição integrante da Universidade Federal do Pará. Primeiro museu federal voltada para a preservação e difusão das artes visuais da Amazônia, instalado no Palacete Augusto Montenegro, na cidade de Belém. O acervo do MUFPA é composto por pinturas, desenhos, cartuns, fotografias, gravuras e esculturas dos séculos XIX aos dias de hoje.

O museu conta com duas salas de exposição de memória da UFPA, onde podem ser encontrados livros, comendas, fotos, documentos que contam parte da sua história.

Museu da UFPA Belém

Uma biblioteca com fonte de pesquisa sobre artes visuais, folclore, música,cultura afro-brasileira, história, teatro e literatura, tendo sob sua guarda a Coleção Vicente Salles, que forma um verdadeiro painel do cotidiano amazônico do final do século XIX.

O museu da Universidade Federal do Pará foi criado na década de 80 para identificar, difundir, preservar e valorizar a produção artística regional e nacional. O prédio escolhido para sediá-lo demonstrava uma rara atenção á arquitetura eclética que surgira na Amazônia como uma das mais importantes decorrências do chamado ciclo da borracha. Tendo como primeiro ocupante o governador Augusto Montenegro, de quem adquiriu o nome pelo qual se tornou conhecido: Palacete Montenegro, o edifício foi projetado pelo engenheiro Filinto Santoro por encomenda do próprio governador.

História

Apesar da origem clássica da palavra museu – do grego mouseion – a origem dos museus como locais de preservação de objetos com finalidade cultural é muito mais antiga. Desde tempos remotos o homem se dedica a colecionar objetos, pelos mais diferentes motivos. No Paleolítico os homens primitivos já reuniam vários tipos de artefatos, como o provam achados em tumbas.

Na Grécia Antiga o museu era um templo das musas, divindades que presidiam a poesia, a música, a oratória, a história, a tragédia, a comédia, a dança e a astronomia. Esses templos, bem como os de outras divindades, recebiam muitas oferendas em objetos preciosos ou exóticos, que podiam ser exibidos ao público mediante o pagamento de uma pequena taxa. Em Atenas se tornou afamada a coleção de pinturas que era exposta nas escadarias da Acrópole no século V a.C. Os romanos expunham coleções públicas nos fóruns, jardins públicos, templos, teatros e termas, muitas vezes reunidas como botins de guerra. No oriente, onde o culto à personalidade de reis e heróis era forte, objetos históricos foram coletados com a função de preservação da memória e dos feitos gloriosos desses personagens. Dos museus da Antiguidade, o mais famoso foi o criado em Alexandria por Ptolomeu Sóter em torno do século III a.C., que continha estátuas de filósofos, objetos astronômicos e cirúrgicos e um parque zoobotânico, embora a instituição fosse primariamente uma academia de filosofia, e mais tarde incorporasse uma enorme coleção de obras escritas, formando-se a célebre Biblioteca de Alexandria.





Ao longo da Idade Média a noção de museu quase desapareceu, mas o colecionismo continuou vivo. Por um lado os acervos de preciosidades eram considerados patrimônio de reserva a ser convertido em divisas em caso de necessidade, para financiamento de guerras ou outras atividades estatais; outras coleções se formaram com objetos ligados ao culto cristão, acumulando-se em catedrais e mosteiros quantidades de relíquias de santos, manuscritos iluminados e aparatos litúrgicos em metais e pedras preciosas. No Renascimento, com a recuperação dos ideais clássicos e a consolidação da humanismo, ressurgiu o colecionismo privado através de grandes banqueiros e comerciantes, integrantes da burguesia em ascensão, que financiavam uma grande produção de arte profana e ornamental e se dedicavam à procura de relíquias da Antiguidade.

Acervo

O museu possui acervos de tipologias diversas : de acervo documental, de artes visuais onde se incluem as artes plásticas em suas diversas manifestações pintura, desenho, gravura, instalações, objetos, escultura e fotografia. O acervo documental foi constituído até o ano de 2010 basicamente pela Coleção Vicente Salles, com ênfase para cultura popular, dança, teatro e presença do negro. Em 2010 foi adquirida pela Universidade a Coleção do poeta Max Martins com seus textos e diários ilustrados. O acervo do MUFPA é composto por pinturas, desenhos, cartuns, fotografias, gravuras e esculturas dos séculos XIX aos dias de hoje.

Acervos de artes visuais A primeira coleção foi formada pelo acervo pessoal da artista portuguesa, radicada em Belém, Carmen Sousa. O Museu recebeu, quando sediava a Reitoria obras de grande valor que passaram a constituir bens integrados ao prédio : La Sirene, escultura de Dennis Puech, fins do século XIX, a tela Belém de 1868, Leon Righini e Heróis do rio Formozo, de Theodoro Braga. Coleções oriundas das antigas Faculdades de Direito, Medicina, passam ao acervo do MUFPA no inicio do século XXI. O museu recebe doações das famílias de João Pinto e de Anthar Rohrit, esta com mais de 200 peças. A par disso e continuando uma postura iniciada nos anos 60, em plena repressão, a UFPA estimula as artes visuais e forma artistas de renome nacional como Dina de Oliveira, Emanuel Nassar, Osmar Pinheiro de Sousa, Ronaldo Moraes Rego cujas obras passam a fazer parte da coleção Artistas Professores.

Vagas Museu da UFPA Belém – Trabalhe Conosco

O Museu da UFPA Belém disponibiliza vagas de trabalho durante todo ano. Para se informar sobre os processos seletivos e se candidatar as vagas acompanhe o site da empresa, onde é possível se informar sobre vagas abertas, salários e competências necessárias para se candidatar ao processo.

Horário de Funcionamento Museu da UFPA em Belém

  • Terça a Sexta das 09h às 17h /  Sábado e Domingo das 10h às 14h

Onde fica, Endereço e Telefone Museu da UFPA em Belém

  • Av. Gov. José Malcher, 1192 – Nazaré – Belém – PA
  • Telefone: (91) 3242-8340

Mapa de localização